quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Hoje chorei por ti, por mim, por nós, por todas as mães que sofreram e sofrem a perda de um filho, um ser que não chega a nascer. A tua dor acordou a minha, que na verdade nunca deixa de doer...
Fica apenas adormecida, camuflada pelo dia a dia, escondida num canto do coração...
Queria poder abraçar-te, confortar-te, dizer que vai passar... a distancia impede-me de o fazer.
Mas quero que saibas que não estás sozinha, mesmo longe estou desde lado, partilho a dor que sentes e todos os meus pensamentos estão contigo, amiga!
Chora tudo amiga, faz bem a alma, limpa-nos por dentro, grita se tiver de ser, revolta-te se for preciso, mas não desistas! Rodeia-te de amor, ajuda muito!
Um dia já não vai doer tanto e sempre que olhares o céu a tua estrelinha vai estar bem lá em cima a olhar por ti!
Mando-te um abraço virtual bem apertado e que o teu coração encontre conforto!
As tuas lágrimas hoje também são minhas....

segunda-feira, 24 de março de 2014

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Deusa

Ela, tão perfeita. Ele, apenas mais um, igual a tantos outros. Tão diferentes, originários de mundos tão distantes, mas no fundo tão iguais!
Os seus olhares cruzaram-se numa qualquer avenida e ele achou-a linda, inalcançável, uma Deusa!
Ela viu nele um coração cheio de amor, bondade e compaixão!
Ele achou que nunca teria lugar no seu coração, ela, por sua vez, teve a certeza de que aquele homem tinha de ser seu!
Ele precisava de alguém para amar, ela, de alguém que a amasse incondicionalmente.
Ela não hesitou! Dirigiu-se-lhe e disse-lhe que gostava da mensagem que os seus olhos lhe transmitiam, mesmo antes de lhe dizer o seu nome.
Apresentou-se depois e convidou-o para um café.
Ele declinou, não era o momento. Talvez outro dia...
Tinha todo o tempo do mundo, mas ainda não estava em si!
Aceitou, com um sorriso, o cartão de visita que ela lhe estendeu e os seus dedos tocaram-se levemente...
Faíscas electrizantes percorreram ambos os corpos!
Outro sinal.
Ficou de lhe ligar de volta.
Já em casa, nem queria acreditar no que acabara de acontecer.
A Deusa, em forma humana, queria voltar a encontrá-lo!
Deixaria ele que a sua Deusa continuasse no altar, ou dar-lhe-ia a mão, para que descesse e a seu lado percorressem juntos a estrada da vida?

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A minha perda gestacional

Decidi partilhar a pior experiencia da minha vida!
Não quero fazer-me de coitadinha, longe de mim! Quero apenas partilhar para que quem passa por algo semelhante não se sinta tão sozinha! Porque dói, demais até e nenhuma mulher que deseja tanto ser mãe merece passar por isso!
Aqui vai!
Abril 2011
Três dias de atraso. Era frequente acontecer…
O primeiro café da manhã não me passava na garganta e o cheiro do primeiro cigarro que acendi causou-me náuseas.
“Bolas, outra crise de vesícula”, pensei. Os sintomas eram os mesmos, embora há muito tempo que não as tivesse…
Comecei a matutar… Atraso, náuseas, e se não for a vesícula a dar de si?
Fiz um teste! Positivíssimo! Estava gravida! Não consegui guardar a notícia para quando o marido chegasse.
Liguei-lhe! Disse-lhe que íamos ser pais! Emudeceu! Foi apanhado de surpresa! Estava contente, claro, mas nervoso também!
Marquei a primeira consulta na MF, pelas contas eram 5 semanas de gente que carregava dentro de mim! Estava a viver um sonho! O meu sonho!
Mas a vida tem um jeito estranho de nos fazer crescer e aprender!
Acordei numa poça, tinha perdido imenso sangue e não segurei as lágrimas que me caíam sem cessar!
Fomos directos ao hospital. Um descolamento de placenta enorme foi o diagnóstico! Repousar era a única coisa que podia fazer!
Marquei consulta no obstetra, precisava de outra opinião, talvez me tranquilizasse.
Redondamente enganada!
Seis semanas de gravidez e um descolamento brutal, as chances de a gravidez evoluir eram apenas 50%...
Chorei dias a fio, passei noites em claro… Porquê a mim? A nós?
Como pode a vida ser tão cruel? Como pode dar-nos tamanha alegria, para logo depois nos dar tamanho desgosto?
Consultas semanais. O bebé não estava a evoluir, até que numa das consultas já não haviam batimentos…
Chorei, inconsolável… O médico tentou confortar-me. “Se aconteceu assim é porque tinha de ser. Vamos deixar a natureza seguir o seu curso!”
Mas até essa estava contra mim!
O meu corpo recusou-se a expulsar aquele bebé! Era nosso, não podíamos mandá-lo embora! A espera foi angustiante…
Partilhei momentos de alegria com amigas, radiantes pelo nascimento dos filhos, enquanto calava a revolta que sentia dentro de mim, por ter perdido o que mais desejava!
Chorava sempre que via notícias de bebés abandonados à nascença, mortos à nascença, maltratados pelos pais. Como era possível? Como era permitido a tanta gente que não sabe ser mãe e pai terem filhos e aqueles que mais desejam poder sê-lo, passarem pela mesma situação que eu? Ou até não conseguirem mesmo engravidar?
Junho 2011
Tive de fazer cirurgia. Os médicos teriam de fazer aquilo a que o meu corpo se recusava! Aproveitavam e retiravam também o mioma, o parasita que cresceu durante a gravidez. Mais lágrimas!
Dei entrada no hospital, 13 de Junho de 2011.
Fui preparada para a cirurgia e esperei mais uma vez, outra longa espera!
Às 15h adormeci no bloco, para acordar no recobro umas horas depois. O médico garantiu “ está tudo bem, limpámos tudo, agora vais para cima descansar!”
Enganou-se redondamente! Não limparam o mais importante, a dor que estava a sentir… Continuava lá e não parecia ter intenção de ir embora…
Perdi um filho! Perdi parte de mim! Só quem passa por isso sabe o quanto dói!
Não há palavras que atenuem a dor que se sente!
Tive alta! “Daqui a três meses podem voltar a tentar” disse o Dr.
Não queria! Estava demasiado frágil, demasiado dorida… Mas principalmente sentia medo, muito medo que acontecesse outra vez!
Recebi telefonemas de conforto, mensagens de carinho, mas nada amenizou a dor que estava a sentir!
É a dor da perda, da impotência, do fracasso!
Dói sempre, não passa, pode atenuar, mas não se esquece nunca!
Tenho a minha estrelinha lá em cima, a olhar por nós!
Setembro 2011
Três meses depois, um primeiro café matinal que não consegui engolir, um cigarro que apaguei mal o acendi e o medo tomou conta de mim, outra vez!
Não podia ser, não estava preparada!
Fiz o teste! Positivo!
Um misto de sensações! Chorei de alegria e de medo em simultâneo, mas desta vez já não gritei ao mundo que estava a gerar um ser, que ia ser Mãe!
Esperei que o marido chegasse para lhe dar a novidade! Chorei no seu ombro com medo do que podia acontecer…
“Vai correr bem!” disse ele. Mal sabíamos nós…
Estava grávida de apenas 4 semanas e aquele bebé já era o meu tudo!
Guardámos segredo! Concordámos esperar pelos 3 meses, era mais seguro!
E vem a vida outra vez e troca-nos as voltas!
5 semanas e 6 dias de gente.
Senti uma dor forte na barriga e mais uma poça de sangue!
Vi o filme todo passar-me à frente dos olhos.
Chorei o caminho todo para o hospital e quando lá cheguei nem conseguia falar!
Fiz uma eco! O bebé estava lá! Estava bem, tranquilo, o seu batimento no monitor tranquilizou-me! E amei-o ainda mais nesse instante! Mas havia mais! Um descolamento, outra vez! Não podia, era demasiado injusto!
Fui internada, fiz análises e estas confirmaram as suspeitas do Dr.: gravidez gemelar, mas tinha perdido um dos bebés e o outro ainda não estava a salvo!
Permaneci no hospital uma semana e meia! Lutei com todas as forças para aguentar o bebé! Era meu, nosso! E não ia permitir que a vida me trocasse as voltas outra vez! Cumpri todas as indicações, levei injecções diárias, tratamentos com progesterona, tudo por ele! Não ia ser em vão!
Finalmente a tão desejada alta! A placenta estava a colar, podia ir para casa, com a promessa que iria cumprir com tudo o que o Dr. me indicasse.
Permaneci em repouso absoluto até ao final de Dezembro.
As consultas eram a única alteração a minha rotina e o medo continuava a rondar!
No 4º mês de gravidez veio a tão desejada alta! Podia começar a curtir em pleno o meu estado de graça! Podia retomar a vida normal, sem excessos ou grandes aventuras!
Um ano e 5 dias depois de ter perdido a minha estrelinha, tive a maior recompensa da minha vida!
Pedi a estrelinha que olhasse por ele e que me ajudasse a protege-lo!

Apaixonei-me por ele no 1º segundo que o tive nos braços e prometi-lhe que tudo faria para que fosse feliz, sempre!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

(a tão esperada) Prova

Fui buscar o telemóvel à loja de reparações. Coitado, achei que não sobrevivia!
Quando disseste que talvez seguisses os meus conselhos, descarreguei nele a frustração que a ti era dirigida!
Ainda me lembro de cada palavra:
"Talvez tenhas razão! Tenho de aprender a amar-me para poder amar os outros. Preciso de me encontrar e não consigo fazê.lo aqui!"
No fundo, tu sabias! só nunca quizeste admitir perante ti mesmo. Negaste o obvio, até que o ouviste de outra boca e deste lugar a razão!

O tecnico diz que tive sorte! Só danificou o visor! Ahahahahah

Soubesse ele, que não foi apenas um maldito visor que se partiu... o meu coração ficou bem mais maltratado, mas duvido que isso consigam reparar!

"Mantivemos todo o conteudo...."

Não ouvi o resto! Saí porta fora em busca da unica prova da tua existência na minha vida!
Lá estava ela, a foto que tiramos numa ida ao teatro. A unica que tinha comigo!
Eu, linda, maquilhada, sorriso gigante e nos meus olhos um brilho que parecia dizer que tinha encontrado o amor e estava tão feliz!
Fixei o teu rosto...
Sorriso amarelo, como se não te lembrasses de como sorrir, e os teus olhos, impenetráveis...
Se pudessem ver através deles veriam o sofrimento que habitava dentro de ti...

Afinal de contas, nunca ninguém te ensinou a amar....

O sonho

Tenho sonhado contigo, repetidamente...
Saudade? Preocupação? Talvez ambas...
Não me recordo do conteudo dos sonhos, mas sei que acordo em sobressalto por ver o teu rosto, e com uma angustia que me aperta dentro do peito.
Queria saber como estás! Se estás a fazer progressos na tua busca, se já encontraste o que te fazia tanta falta e te fez largar tudo, até o amor que sinto por ti!
Sim, é claro que ainda te amo!
Não desaparece de um dia para o outro, não parte com a mesma velocidade com que tu partiste...
Dava-me jeito que assim fosse, era mais fácil suportar a tua ausência, e agora, talvez fosses apenas mais uma recordação!
Mas não! Fizeste com que te amasse, mesmo sabendo que não eras capaz de retribuir da mesma forma.
Apoderaste-te do meu coração e agora teimas em não sair!
Quando saiste devias ter levado contigo aquilo que plantaste na minha alma, no meu coração, tal como tiveste o cuidado de levar todos os objectos que pudessem lembrar-me de ti!
Não voltei a adormecer...
Assombras-me o pensamento! Farei eu, parte dos teus?
Disseste que talvez voltes um dia, que talvez chegues a tempo...
Digo-te eu agora, que vais chegar sempre a tempo, porque ou se ama para sempre ou então não é amor!
Não te amo apenas a ti, não é isso que pretendo dizer...
O amor tem diferentes formas, adequa-se a cada pessoa que amamos na nossa vida!
Por ti o meu amor era dedicado, caloroso, apaixonado! Amei-te por saber que nunca te tinham amado da mesma forma que eu!
Talvez um dia, se chegares a voltar, haja alguém na minha vida, mas para ti, haverá sempre um lugar no meu coração!

E hoje celebra-se o amor!! 
Sou da opinião que devia ser celebrado todos os dias! E hoje podia ser festejado em dobro!
Que o dia de hoje nos faça reconhecer que as coisas boas da vida, devem ser vividas, com entrega, com amor, dedicação!
Que o dia de hoje nos traga mais compreensão, mais carinho, em quantidade suficiente para todos os dias da nossa vida!

E como é da praxe, quero agradecer ao amor da minha vida, ao homem que me deu o maior tesouro do mundo, e sobretudo desculpar-me pelas vezes que sou injusta ou menos tolerante! Sou stressadinha eu sei, mas se deixasse de o ser ias estranhar =P Obrigada por tudo, pelo apoio, pelo carinho e compreensão e sobretudo pela força! Obrigada pelos abraços nos momentos certos e, obrigada sobretudo pelos risos, pelos momentos felizes que me fazes viver! (agora com isto tudo não penses que te dou abébias se voltas a torcer a minha pasta dos dentes xD)

Amem como se não houvesse amanhã, entreguem-se sem medo, sem reservas! O amor é para ser vivido!

Feliz Dia de S. Valentim
<3




quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A despedida (sem o ser)

Faz hoje uma semana que partiste.
Cinco minutos depois da tua ida, já doía a tua ausência, já sentia a tua falta!
Não daquilo em que te tornaste... Senti a falta daquilo que eras, do homem que me fez cair de amor...
Procurei vestígios teus por toda a casa, como se quisesse encontrar provas da tua existência... Procurei o mais pequeno objecto que provasse que eras real, que não te tinha sonhado ou criado na minha imaginação...
Nada... Nem uma unica fotografia tua... Nada que te pertencesse...
Na minha secretária apenas um envelope branco, sem remetente ou destinatário....
Seria a tua despedida?
Por breves instantes senti-me dominada pelo medo e ao mesmo tempo inundada de esperança...
Seria um adeus para sempre ou um breve até já?
Durante alguns minutos, semlhantes a uma eternidade, segurei o sobrescrito, como se a minha vida dependesse desse pedaço de papel, como se receasse que ao abri-lo, todas as letras se desvanescessem e não encontrasse nada...
Ganhei coragem e abri.
Apenas uma página!

"Segui os teus conselhos. Fui em busca de mim mesmo e não tenho a certeza de algum dia me voltar a encontrar... Queria poder dizer-te que te amo, mas nem eu sei o que é o amor... Lamento não poder ser quem merecias, quem precisavas. Lamento ter conquistado teu coração...
Talvez um dia possa retribuir todo o amor que me deste...
Talvez ainda chegue a tempo...

                                                                          T."

E pronto, apenas isto!
Nada de palavras de amor, de promessas garantidas de que um dia vais voltar. Apenas a incerteza de um talvez...
Seguiste os meus conselhos, partiste em busca da tua alma perdida e agora nem sei se vais voltar...
Não te culpo! Fui eu, no fim de contas que te impeli a partir, fui eu que te tirei da minha vida....

A alma

Cinco minutos depois jazes na minha cama.
Respiração profunda, pesada, não estás aqui…
Vagueias pelo mundo dos sonhos e na minha cama, deixaste apenas um corpo nú, despido de preconceitos, vazio de sentimentos.
Perdeste a tua alma faz muito tempo! Deixaste-a algures por aí, numa qualquer encruzilhada da vida, e há muito que desististe de a ter de volta…
Observo o teu rosto desgastado pelas agruras da vida… Suspiras…
Que sonho invadiu o teu sono, que te arranca suspiros enquanto dormes?
Que raio de sonho esse, que depois de te fazer suspirar, te inquieta, te faz estremecer?
Pudesse eu, entrar nesse teu mundo e afastar todas as preocupações, fazer-te sorrir mesmo enquanto dormes…
Pudesse eu, buscar por ti a tua alma e em escassos segundos devolver-ta-ia, para que com ela recuperasses o teu coração e te tornasses humano!
Já não te reconheço…
No lugar onde deveria estar o teu coração, para muitos apenas um músculo, para mim símbolo do amor, da vida, guardas apenas um espaço vazio, que ecoa constantemente a vontade de estar ocupado outra vez!
Nada?! Aí dentro não resta nada?! Ou é isso que queres fazer transparecer, com medo do que possas sentir?
Talvez tenhas apenas medo dos teus sentimentos, medo de te sentires vivo, talvez o maior receio de todos, é seres igual a tantos outros por aí, a sofrer males de amor!
Pudesse eu, afastar todos esses monstros que te invadem, que te fazer ser frio e distante, mas eles vivem dentro de ti e cabe-te apenas a ti expulsá-los, de vez, para que nunca mais voltem! Para que não te assombrem mais o pensamento, para que levem com eles as trevas que dominaram o teu coração.
Afasta os monstros, não por mim, por ti! Pela tua felicidade e procura de volta a tua alma, a tua essência!
Procura o que te faz feliz, está lá fora, por aí, à espera de ser encontrado, só precisas da coragem necessária para procurar!
Afasta-os não por mim, por nós! Para que possamos tentar de novo, tentar que desta vez dê certo, para que não sejas apenas um corpo nú, despido de preconceitos, vazio de sentimentos!
Aquieta a minha dor de te ver inquieto e procura o que há muito perdeste algures por aí…
E quando a recuperares, volta novamente para os meus braços, para o teu aconchego, para que possa contemplar-te enquanto dormes, sereno e feliz…


O inicio!

Decidi partilhar o que há muito guardo só para mim!

Inicialmente contei a algumas amigas o meu segredo: escrevo, às escondidas! Ninguém sabe, só vocês!
Tinha vergonha, medo que não gostassem, afinal, escrevia só para mim!
Elas deram-me força! Escreve, partilha o que escreves, cria um blog!!

E pronto! Cá estou! A pedido não de várias famílias, mas de várias amigas =P, eis que surge o blog!

Espero que gostem!

Mamãs de Junho é dedicado especialmente a vocês, a minha segunda família, as amigas em quem confio plenamente e que me ajudam nas horas mais complicadas e festejam comigo cada vitória!

Não preciso de dizer os vossos nomes, vocês sabem quem são!

Obrigada pela vossa força! Sem ela, talvez as minha palavras continuassem guardadinhas numa caixa!

Adoro-vos!